«A professora Ana Luísa tenta apagar a memória que tanta revolta causa em Vítor: “As pessoas têm de mostrar empenho, responsabilidade.” O homem de cabelos curtos, pele curtida, encara-a de frente: “É sempre bom aprender mais qualquer coisa. Não digo é que fazer o curso de jardinagem me faça usufruir dessa arte”» («Rendimento Social de Reinserção. Aprender pode ajudar, mas não faz milagres», Ana Cristina Pereira, P2/Público, 9.1.2010, pp. 6-7).
Nem todos os pleonasmos — até as gramáticas o dizem, porque há sempre implicantes que não sabem distinguir — conspurcam a língua. Não é o caso deste. Como é que a jornalista Ana Cristina Pereira queria que se encarasse seja o que for: de esguelha? Às avessas? Vá lá, mais cuidado a escrever.
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