Poucos jornalistas da Antena 1 pronunciam o topónimo Setúbal com o a aberto na sílaba final — e faz-me impressão. Mas não era disto que queria falar, é um mero aparte, mas sim disto: «Estou a viver em Melburne [Austrália], mas, se o Benfica me convidar, eu irei com muito gosto. Seria óptimo!» («“Não percebo porque dizem que o meu golo foi a mão da Diabo”», Carlos Nogueira, Diário de Notícias, 26.2.2010, p. 64). Aquele ou estava mesmo a pedi-las (como o ou do topónimo francês Lourdes, registado Lurdes por Rebelo Gonçalves no seu Vocabulário da Língua Portuguesa), é claro. E agora perguntam-me se o i de site está a pedir que se transforme em ai? Para quê? Não sejam ridículos! Digam e escrevam sítio. Ou também querem que passemos a dizer e a escrever *saite arqueológico?
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1 comentário:
Regista o topónimo «Lurdes», mas a realidade é que as Marias de Lourdes sempre se deram bem com as Marias de Lurdes... De qualquer maneira, tanto geograficamente como na pronúncia, Melbourne está mais próxima de Vancou(ô)ver do que de Lourdes, França. Wellington, Sydney, Melbourne, todos lordes, todos cidades. E Byron? Não era político, mas poeta, não teve direito a cidade. Na minha opinião, é melhor deixar estar. Melbourne.
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