«Os “okupas” não tardaram em descobrir o novo refúgio, começando a pernoitar nos imóveis — propriedade privada — e nem o facto de a autarquia ter recentemente mandado emparedar os pisos térreos os impediu de treparem a parede de tijolo para aceder ao interior dos blocos» («‘Okupas’ transformam bairro de sonho em pesadelo», Roberto Dores, Diário de Notícias, 24.3.2010, p. 24).
O movimento e a palavra, que tiveram o seu auge na década de 1980, quando ainda nem sequer existia uma norma legal que proibisse a ocupação de imóveis e terrenos vagos, vieram de Espanha. Deriva da palavra espanhola ocupación. A letra k servirá para marcar a diferença. Tem equivalente no inglês squat. Os squatters são os ocupantes de casas, os okupas.
[Post 3289]
3 comentários:
Será k estamos condenados a integrar o k na linguagem rápida(*)?
E será k essa kondenação inkluirá todos o "quês" e os "cês/quês"?
Karago, não me parece!...
Espero bem que não!
(*) fast writing, por semelhança com a terrível fast food
Neste caso, entendo não haver erro do jornalista, pois é assim mesmo, okupas, que os indivíduos se apresentam.
Ninguém disse que havia.
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