«O Foreign Office, Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros, apresentou desculpas ao Vaticano, na sequência da divulgação de um documento oficial em que se aconselhava o Papa a lançar a sua própria marca de preservativos, “Benedict”, abençoar um casamento homossexual e inaugurar uma clínica de aborto, por ocasião da visita ao Reino Unido, agendada para Setembro» («Gaffe obriga Londres a pedir desculpas ao Vaticano», João Manuel Rocha, Público, 26.4.2010, p. 14).
Salvo melhor opinião, isto é tontice: se se supõe, e talvez se suponha erradamente, que é do conhecimento do leitor o que significa Foreign Office, para que se traduz logo de seguida? Ah, sim, e é Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico. Leiam o que o Correio da Manhã publicou: «Depois de ter sido desvendado o conteúdo do documento enviado a funcionários públicos e ao gabinete do primeiro-ministro, Gordon Brown, o Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu um comunicado onde pede desculpa ao Papa e ao Vaticano pelo sucedido. No mesmo documento, o ministro do gabinete em causa demonstra-se “horrorizado” e garante que o funcionário em questão já foi transferido para outra secção» («Londres pede desculpa ao Vaticano», P. M. C., Correio da Manhã, 25.4.2010).
Infelizmente, o jornalista do Correio da Manhã embaçou completamente a imagem ao escrever «beneficiência» em vez de «beneficência»: «O semanário ‘The Sunday Telegraph’ teve acesso ao documento que sugeria ainda que fosse criada uma linha telefónica de apoio às vítimas da pedofilia e que o Papa cantasse com a rainha Isabel II com o objectivo de recolher fundos para organizações de beneficiência.»
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