Quando se trata da língua inglesa, prefiro, por exemplo, o The Times, e este jornal escreve Lib Dems. «The Lib Dems are ten points up at 31 per cent since last week, while the Tories are down four points at 32 per cent and Labour is on 28 per cent, down five points.» O Público, que só deveria escrever liberais-democratas, porque afinal Portugal não é uma colónia britânica, mete os pés pelas mãos. Vejam: «Em contrapartida, o crescimento dos lib-dem “conduzirá a maior indecisão” e pode até deixar o país “atolado no mesmo sítio”, afirmou, numa alusão a um eventual entendimento entre Clegg e o primeiro-ministro, Gordon Brown» («Cameron revê táctica para combater subida dos Liberais Democratas nas sondagens», Ana Fonseca Pereira, Público, 21.4.2010, p. 16). «“É ridículo”, criticou ontem no talk show político televisivo Andre Marr Show, da BBC, avisando já o primeiro-ministro, Gordon Brown, de que não conte com o apoio dos libdem num cenário em que os trabalhistas consigam o maior número de assentos no Parlamento, apesar de não serem o partido mais votado» («Líder dos libdem britânicos avisa que não apoiará os “irrelevantes” trabalhistas», Público, 26.4.2010, p. 14).
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