Vai um capuchino?
«O chão parece estar forrado de parquet escuro envernizado, mas mal se consegue vê-lo devido a toda a serradura» (O Fim do Senhor Y, Scarlett Thomas. Tradução de Inês Castro e revisão de Duarte Camacho. Lisboa: Círculo de Leitores, 2008, p. 213).
Compreende-se mal esta opção pelo galicismo parquet. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista três variantes no aportuguesamento: parqué, parquê e parquete. E compreende-se mal porque a tradutora optou por motar (motard), flache (flash), balé (ballet), capuchino (cappuccino), holígane (hooligan)...
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1 comentário:
Realmente, depois de tantos exemplos de aportuguesamento (alguns deles até bizarros), só se pode condenar a tradutora por tão infeliz mancada.
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