Recentemente, abordei aqui a questão dos substantivos epicenos, tendo então recomendado que se não usasse o hífen a ligar o epiceno ao lexema «macho» ou «fêmea». Afinal, não se trata de um facto linguístico novo, e em gramáticas publicadas há décadas é assim que vemos grafado: mosquito fêmea, mosquito macho... Hoje, um consulente do Ciberdúvidas quis confirmar se «esquilo» era um substantivo epiceno. O consultor respondeu: «De fa{c}to, a palavra esquilo é um substantivo epiceno. Por esse motivo, a diferença deve ser feita usando: esquilo-macho e esquilo-fêmea.» Com o Ciberdúvidas, porém, dependendo do consultor que nos calha, pode ter hífen, ou não ter, ou ter, ou não ter...
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