Foi só um lapso, prontamente corrigido, mas alguém disse logo: «Estás a ver? É como se deve, ou devia, dizer.» Agora, lapso ou não (esta tradutora é suficientemente descuidada — e todos os revisores colaboram — para se pensar que é mero lapso), encontro-o de novo: «Depois do castelo existe uma passagem subterrânea por baixo da estrada da circunvalação e se a atravessarmos podemos andar ao longo do rio em direcção à auto-estrada, passando pela torre do gás e o acampamento para sem-abrigos que vivem em tendas» (O Fim do Senhor Y, Scarlett Thomas. Tradução de Inês Castro e revisão de Duarte Camacho. Lisboa: Círculo de Leitores, 2008, p. 62). Mas sem-abrigo é invariável, como sem-papéis, sem-tecto, sem-terra, sem-vergonha...
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