«As duas viúvas-negras que na segunda-feira se fizeram explodir na linha vermelha do metro de Moscovo, capital da Rússia, poderão fazer parte de um comando de 30 bombistas suicidas, da Chechénia e da Inguchétia, que foram recrutados por um dos líderes da guerrilha islâmica caucasiana recentemente morto pelos serviços secretos russos, Said Bouriatski, avançou ontem o jornal Kommersant» («28 suicidas do Cáucaso andarão à solta», Patrícia Viegas, Diário de Notícias, 31.3.2010, p. 30). E assim três vezes: viúvas-negras.
As viúvas-alegres são aves, as viúvas-negras são aranhas. As viúvas alegres, viúvas que não demonstram luto pela morte do marido, são desconhecidas do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora e do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Viúvas negras era o que Patrícia Viegas queria escrever, nome por que são conhecidas as mulheres que eram casadas (ou da família) com homens mortos em operações das tropas russas.
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