«O que também ajuda é um vinho australiano barato, desde que não se importe de acordar com a boca seca às três da manhã, com o último jarro de água Poland Spring a acabar e a amaldiçoar o nome shiraz» (Julie&Julia, Julie Powell. Tradução de Fernanda Oliveira e revisão de Eda Lyra. Lisboa: Bertrand Editora, 2.ª ed., 2009, p. 192). E a tradutora entendeu fazer uma nota «ao nome shiraz»: «Casta de uva muito utilizada na Austrália.»
Três notas. Primeira: os nomes das castas de uva grafam-se com maiúscula inicial (e com hífen se o nome for composto: Antão-Vaz, Fernão-Pires, Ferro-Pau, Gonçalo-Pires...). Segunda: os nomes das castas de uva não se grafam em itálico. Terceira: «Casta de uva muito utilizada na Austrália»? Bem, é mais utilizada na Europa, onde tem as suas origens sob o nome Syrah.
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