«Como eu detestava o modo como ela, como toda a gente, andava em bicos de pés à volta do nosso apelido mal sonante» (A Filha de Rasputine, Robert Alexander. Tradução de Óscar Mascarenhas. Lisboa: Círculo de Leitores, 2007, p. 109).
Há, escusado será dizê-lo, questões linguísticas de difícil resolução. Neste caso, bastava o tradutor (e o revisor?) ter consultado um vulgar dicionário: malsonante ou malsoante.
O apelido malsonante era Rasputine: «Não saberiam eles que o nome Rasputine não derivava de rasputnik — pessoa debochada, dissoluta, imoral —, mas rasputiie — intersecção de estradas, encruzilhada?» (idem, ibidem, p. 109).
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