7.5.10

Ortografia: «schoenstattiano»

Como os garrettianos


      «No dia da celebração dos 50 anos da presença do Movimento de Schoenstatt em Portugal, a 18 de Abril, em Fátima, o P.e Diogo Barata lançou três desafios aos jovens schoenstatteanos a cumprir até 2060: vocações para todos os ramos de Schoenstatt; um santo schoenstatteano português canonizado e tomar de assalto Portugal.»
      O 2.º §, al. c) da Base V do Acordo Ortográfico de 1990 determina o seguinte: «Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica/tônica, os adjetivos e substantivos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula -iano e -iense, os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e -ense com um i de origem analógica (baseado em palavras onde -ano e -ense estão precedidos de i pertencente ao tema: horaciano, italiano, duriense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camoniano, goisiano (relativo a Damião de Góis), siniense (de Sines), sofocliano, torriano, torriense [de Torre(s)]». Veja-se o caso, idêntico ao que tratamos agora, de garrettiano, de Garrett.

[Post 3432]

1 comentário:

Paulo Araujo disse...

Os antigos 'acreanos' estão em pé de guerra e muitos resistem aos 'acrianos'. A razão maior das críticas a qualquer reforma ortográfica é simplesmente a inércia à mudança; deve ter gente que reclamou quando 'phthysica' virou 'tísica', apesar de que a própria doença, se não ficou mais fácil de curar, ficou mais fácil de ser escrita na bula do remédio.