1.5.10

Sangue-frio/sangue quente

Um pouco cruento


      Leonete Botelho, jornalista do Público, escreve hoje que o «primeiro-ministro foi ontem ao Parlamento defender que, perante os “ataques especulativos que nada na economia portuguesa justifica”, é preciso manter o “sangue frio e nervos de aço”, como dizia Guterres, e continuar fiel aos seus planos». Sendo assim, o título só podia ser, a toda a largura da página 6, «Sangue frio, nervos de aço e obras públicas». Há-de ser porque Nuno Ribeiro, na página 18, falou da violência contra as mulheres («Mais violência contra as mulheres no Centro e Norte da Europa do que no Sul»), concluindo: «“A ideia do ‘sangue quente’ dos países meridionais não se confirma, afinal não passa de um mito”, sintetiza ao PÚBLICO José Sanmartín, director do IRCS [Centro Rainha Sofia].» Estes erros sistemáticos estão na massa do sangue do Público, essa é que é essa.

[Post 3404]

Sem comentários: