«Quem são os guias responsáveis por levar pessoas como o Jordan a seguir os seus sonhos no Evereste? Os xerpas, mais conhecidos por sherpas (shyarpa), são uma etnia da região mais montanhosa do Nepal, nos Himalaias. Na língua xerpa, shyar significa ‘leste’ e pa significa ‘povo’ shyarpa ou xerpa. Tradicionalmente, vivem nas zonas montanhosas situadas na zona oriental do Nepal e ganham a vida não só como guias e carregadores, mas também como comerciantes, fazendeiros e agricultores. A história cultural sherpa tem mais de 500 anos» («Sherpas: senhores do Evereste há 500 anos», Tiago C. Esteves, Metro, 25.5.2010, p. 2).
«Mais conhecidos por sherpas»! É simplesmente, e mais uma vez, a grafia da língua inglesa a impor-se-nos. Nas traduções, contudo, e já aqui o vimos, o aportuguesamento «xerpa» é há muito usado e está mesmo registado em alguns dicionários, como é o caso do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. «Um jovem xerpa muito solícito precipitou-se ao nosso encontro e apresentou-se como o nosso sirdar» (O Que Faço Eu Aqui?, Bruce Chatwin. Tradução de José Luís Luna e revisão de Carlos Pinheiro. Lisboa: Quetzal Editores, 2009, p. 298).
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