«É um programa informático, grátis, que tem por missão converter todos os ficheiros de texto que lhe sejam submetidos à nova grafia, sem que o utilizador tenha sequer o trabalho de perceber como e porquê. Ou seja, há uma máquina de tirar consoantes da qual o utilizador não tirará prazer nem glória mas que se presume venha substituir a tarefa de entender a utilidade do acordo» («Um lince que não precisa de ser salvo», Público, 7.06.2010, p. 38).
Quando, um dia, o Público aplicar as regras do Acordo Ortográfico de 1990, ver-se-á que uma mera «máquina de tirar consoantes», esta ou outra, não impedirá que os seus jornalistas errem todos os dias. Apesar de tudo, o alcance das novas regras é um tudo-nada mais extenso.
[Post 3610]
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