«Guardaria?» É a 1.ª e a 3.ª pessoas do singular do condicional do verbo guardar. Então leiam: «A segurança geral do museu [Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA)], que dirige há cinco anos, exige atenção diária e muitas vezes horários desencontrados. Todos os dias se reúne com a guardaria, ou pelo menos conferencia por telefone» («Luta contra o tempo», Frederico Carvalho, Tabu, 28.05.2010, p. 7). Em dicionário nenhum encontro o vocábulo, que, contudo, é muito usado no ambiente dos museus. Uma abonação, encontro-a no artigo 11 do Decreto-Lei n.º 55/2001, de 15 de Fevereiro: «São extintos, à medida que vagarem da base para o topo, os lugares correspondentes à carreira de secretário-recepcionista e ao grupo de pessoal de guardaria constantes dos quadros de pessoal dos museus, palácios, monumentos e sítios a que se refere o n.º 2 do artigo 1.º do presente diploma.» A partir de «guarda» facilmente se chega a «guardaria», mas não haverá aqui influência do espanhol guardería?
Aqui, encontrei uma definição: «Guardaria: A guardaria é constituída pelo conjunto de vigilantes/recepcionistas do museu que têm como função assegurar a integridade das colecções evitando actos de vandalismo e de desrespeito por parte dos visitantes. Os vigilantes/recepcionistas são também responsáveis pelo atendimento ao público na recepção e loja do museu.»
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