2.7.10

Por justaposição

Sombras e fantasmas


      Vou juntá-los, porque, quanto à gramática, fantasmas e sombras é tudo a mesma coisa: fazem parte de compostos cujos elementos devem escrever-se justapostos por hífen, ao contrário do que muitas vezes lemos: «Em 1966, o suíço Gottfried Dienst validou o golo-fantasma de Geoff Hurst, que ajudou a Inglaterra a conquistar o seu único título mundial, perante a Rep. Federal da Alemanha (4-2)» («Vingança germânica com toque uruguaio», César Lopes, Correio da Manhã, 28.06.2010, p. 12). «De acordo com os jornais israelitas, o político recebeu milhares de dólares do estrangeiro através de empresas-fantasma» («Nacionalista deixará Governo se condenado por corrupção», Hugo Coelho, Diário de Notícias, 4.08.2009, p. 24). «A história do filme passa-se numa sexta, dois dias (ou seja, 200 anos) depois, quando, por acaso, dois caçadores americanos a vêem sair da bruma, como um barco-fantasma a emergir das águas» («Ilhas de Bruma», Nuno Pacheco, P2/Público, 28.06.2010, p. 3). «Aos 41 anos, este filho de madeirenses, de origens humildes, é deputado no Parlamento Nacional, pela AD (Aliança Democrática), principal força da oposição, e vice-ministro-sombra dos Transportes» («Festa, liberdade e futebol», Filipe Luís, Visão, 27.05.2010, p. 92).

[Post 3651]

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma sugestão: porque não utiliza o vermelho para os erros e outra côr para os termos correctos? Utilizar sempre o vermelho causa uma certa confusão, especialmente se estivermos a ler de seguida várias entradas do seu blog.

De resto, parabéns pelo blog.