1.7.10

Tradução: «transfer»

Ainda pior


      «As camisolas da selecção nacional no Mundial da África do Sul têm de ser personalizadas com o nome do adversário e a data do jogo, por exigência da FIFA. Na primeira fase, tudo foi feito em Portugal. Com a passagem aos oitavos-de-final, a Federação Portuguesa de Futebol solicitou a ajuda de um especialista em artes gráficas, Tony Azeredo, português nascido em Vila Nova de Gaia há 46 anos. “Apesar de ser um trabalho pago, 150 euros, eu e a minha mulher tivemos um enorme prazer em ajudar o nosso país. Trabalhámos até de madrugada para que tudo pudesse estar pronto um dia antes do jogo com a Espanha. Estamos orgulhosos de ser portugueses”, disse ontem ao CM, momentos antes de entregar a um representante da FPF os ‘transfers’ que irão ser estampados nas camisolas.» («Emigrante luso dá nome a camisolas», Octávio Lopes, Correio da Manhã, 28.06.2010, p. 9).
      Este caso ainda é mais grave. Apesar de algumas diferenças, transfer é decalque. Contudo, nem sequer era necessário ter usado nenhum destes termos, bastava ter escrito «letras». Simples. Em alternativa, usava-se o estrangeirismo, sim, mas explicava-se o significado, como neste caso: «TDT 12 de Janeiro foi a data escolhida pela Anacom — Autoridade Nacional de Comunicações para o arranque da primeira fase de switch off (desligamento) das emissões analógicas de televisão» («Desligamento arranca a 12 de Janeiro de 2012», M. M., Diário de Notícias, 29.06.2010, p. 66).

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