12.9.10

Sobre «graffiti», de novo

Há sempre pior


      É o que podemos concluir: «O plano da Câmara Municipal de Lisboa tem como objectivo limpar as tags (rabiscos e assinaturas a marcador) e grafitis (pinturas a spray) que nos últimos anos têm sido uma praga no Bairro Alto» («Bairro Alto tenta limpar a cara», Cristiano Pereira, Jornal de Notícias, 11.09.2010, p. 16). E mais: «A intervenção decorre em duas fases distintas. Na primeira, realiza-se a recuperação do suporte ao nível do piso térreo, nomeadamente das fachadas, vãos de portas e janelas, com reparação dos rebocos, caixilhos, carpintarias e limpezas de cantarias, passando à manutenção das áreas recuperadas e protegidas com tratamento antigrafiti.» E, quer eles queiram quer não, são grafiteiros: «Perante esta realidade crescente dos grafitis nas paredes de Lisboa, a Câmara criou uma Galeria de Arte Urbana [GAU] que pretende ser um espaço para que os grafiteiros possam, legalmente, dar asas à sua imaginação.»

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