«Em segundo lugar, a coordenação interna entre o trabalho para o sítio na Internet e para a edição em papel. Não faz sentido, neste caso, que a editoria do Público Online não soubesse que iria contar com uma peça própria da redacção sobre a reunião no Funchal. Ou que o jornalista no terreno não fosse confrontado com a escolha de um título que se adivinharia controverso» («Que esteve a dizer-nos Passos Coelho?», José Queirós, Público, 17.10.2010, p. 43).
Nem o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora nem o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa registam o vocábulo. Só recorrendo ao Dicionário Houaiss é que o leitor que o desconheça ficará a saber que editoria é o «conjunto das secções de uma publicação que estão a cargo de um editor». O Flip 7 acha que quero escrever «editorai», e corrige-me. Cresce.
[Post 3991]
2 comentários:
Chega a dar-me uma tristeza quando vejo o quanto esses revisores eletrônicos são verdadeiramente inúteis para quem tem já um certo nível de domínio da língua portuguesa. Acabam servindo apenas para nos avisar de alguma falha de atenção, letras invertidas por engano, etc. E é mais triste ainda quando sei de alguém que se fia neles e dispensa revisores humanos para publicações comerciais ou acadêmicas...
Eu desabilitei do meu computador o que vem com o sistema operacional, e os dois que comprei há tempos já foram para o lixo. Prefiro errar por não saber o certo do que (forma abonada por Nascentes) copiar o erro de outros, às vezes até sem me dar conta disto. Pior ainda são os corretores sintáticos, uma autêntica piada, provavelmente feitos, sabe Deus em que lugar do mundo, para o português europeu ou brasileiro, não servindo, com certeza, nem para um nem para o outro.
Enviar um comentário