13.11.10

Como se escreve nos jornais

Pressa e falso conhecimento


      «Este geek invulgarmente dotado para a programação (um hacker), que aspira ao mundo selecto da Ivy-League americana, cria e monta a rede do Facebook, transforma-o numa “obra sempre inacabada”, antecipa-se supostamente a outros interessados e torna-se no fim no bilionário mais jovem do mundo» («Anti-geek», Pedro Lomba, Público, 11.11.2010, p. 40).
      Não faltam fontes onde Pedro Lomba podia ver que se escreve Ivy League sem hífen, mas tinha pressa de acabar a crónica. Merecia que, quando o Público lhe passar o cheque, lhe falte um zero.
      «Para mais, os meus anfitriões pertenciam à elite americana: a Ivy League, o Social Register, a elegante vida intelectual nova-iorquina...» (Uma Introdução à Vida de Churchill, John Keegan. Tradução de Jorge Palinhos e revisão de Paulo Salgado Moreira. Lisboa: Tinta-da-China, 2007, p. 12).

[Post 4073]

1 comentário:

Anónimo disse...

Aproveitemos a ansa para lembrar, antes que se esqueça inteiramente, que algum dia «elite» em linguagem se dizia «escol», hoje quase desbancada de todo pela intrusa gaulesa, como de regra em português.
- Montexto