30.12.10

«Biofilme», de novo

Nada muda


      «Essas pinturas vivas acabam por ser uma enorme surpresa. Como escrevem os autores no seu artigo, os “biofilmes [estas camadas de microorganismos] são conhecidos por contribuir para a deterioração de outras pinturas em rochas, na Austrália, como acontece nos petroglifos da península de Burrup, na região ocidental”. Mas, sublinha ainda a equipa, o que se passa aqui “é exactamente o contrário”. Ou seja, são esses microorganismos que protegem e, nalguns casos, constituem a própria essência da cor» («Pinturas milenares estão ‘vivas’», Filomena Naves, Diário de Notícias, 30.12.2010, p. 32).
      Já aqui vimos que seria melhor adoptar o vocábulo biopelícula. «Petroglifo» nunca antes tinha visto, mas sim petróglifo. Sim, é verdade que, em contrapartida, tanto se escreve hieróglifo como hieroglifo.

[Post 4251]

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