Vá lá, na Costa do Marfim não há nortenhos, mas nortistas: «O Chefe do Estado não aceitou a derrota nas eleições presidenciais, cujo resultado foi anunciado na quinta-feira, dando a vitória a Ouattara, um nortista, com 54%. Mas o veredicto da Comissão Eleitoral foi anulado pelo Conselho Constitucional e Gbagbo foi proclamado presidente, tendo já tomado posse. Horas depois, Ouattara também se autoproclamou presidente» («Um país cada vez mais dividido agora com dois presidentes», Luís Naves, Diário de Notícias, 6.12.2010, p. 21).
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2 comentários:
Mas há muito pior! Ouattara, ou quem quer que seja, autoproclamar-se presidente é tão correcto, vernáculo e elegante como Outtara, ou quem quer que seja, autoconsiderar-se presidente, auto-intitular-se ministro, autolavar-se, autovestir-se, auto-instruir-se, e autos do mesmo naipe.
- Montexto
Mas essa gramática está em consonância como o apuro de linguagem do nosso novel - e por este andar, quem sabe? talvez futuro Nobel - romancista Peixoto, de quem me asseguram que acaba de dizer nos Prós e Contras, da TV 1, referindo-se aos emigrantes portugueses em França sobre que parece que versa o seu último «Livro» por antonomásia, que acaba de dizer que «se tratam de pessoas que construíram dois países». E, suponho, que formaram estilistas deste calibre.
- Montexto
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