«Um dos pontos da tese do autor [tenente-coronel Francisco Leandro, do Exército, defendida no dia 22 na Universidade Católica], que estava em Srebenica (Bósnia) como observador da ONU quando ali ocorreu o massacre de milhares de bósnios (1995), centrou-se precisamente nas traduções erradas de vários termos jurídicos constantes do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional» («Jorge Miranda defende curso para tradutores jurídicos», M. C. F., Diário de Notícias, 24.12.2010, p. 10). Jorge Miranda, que fazia parte do júri que arguiu a tese, propôs ao reitor da Universidade Católica (UCP) a criação de um curso de pós-graduação ou mestrado sobre tradução jurídica. «Seria “um contributo inovador” criar-se algo com aquele objectivo, pois “tenho encontrado [textos] internacionais com traduções horrorosas”, declarou Jorge Miranda» (idem, ibidem). E será que o texto do estatuto teve revisão? Talvez não.
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2 comentários:
Eu proporia antes um curso de pós-graduação ou mestrado sobre língua portuguesa, pura e simplesmente.
- Montexto
A alguns decerto falta a própria graduação em Letras; ou curso de atualização, se foi concluída há muito tempo.
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