«Os ciganos não têm individualmente uma marca genética ou biológica distintiva, concluiu um estudo português publicado numa revista científica internacional, que descobriu que as populações ciganas europeias têm origem no Noroeste do subcontinente indiano. […] “Não há nenhum gene de ciganidade. As comunidades ciganas, como a portuguesa, não são compostas por indivíduos que tenham uma ‘marca’ genética ou biológica distintiva”, explicou à agência Lusa António Amorim, coordenador do estudo do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP)» («Ciganos não têm marca genética distintiva», Diário de Notícias, 26.01.2011, p. 27).
Não percebo: para quê o itálico? (Sim, é verdade, teria sido melhor as aspas.) Se escrevem «portugalidade» sem aspas, qual a lógica? Até essa invencionice da «lusofonia» anda por aí à solta sem o açaimo das aspas. Sempre discriminados...
[Post 4364]
2 comentários:
Sem as aspas era ciganice a mais, vá ver.
Está-se pelos cabelos de saber que os ciganos «têm origem no subcontinente indiano», e que hoje em dia nada distingue quem quer que seja, nem portanto as pessoas ou povos uns dos outros, sejam lá quem forem, e donde, apresentando-se todos rigorosa e rasamente iguais ao olho desarmado do século, mas ainda assim foi preciso fazer um estudo para o «descobrir». Rico estudo!
Faz-me lembrar aqueloutro que uns sociólogos fizeram nos EUA para apurar a reacção dos condutores de automóveis perante o sinal amarelo: depois de muita pesquisa, entrevista, observação, gráfico, e mormente dólar, chegou-se ao resultado surpreendente (para os sociólogos) de que os condutores travavam ou aceleravam!
- Montexto
Enviar um comentário