21.1.11

Linguagem

Mas agora morreu


      Morreu o escritor francês Jean Dutourd. A edição de ontem do Diário de Notícias lembrou o homem (grande homem) no seu obituário e, entre o que quero realçar, está isto: «As controversas opiniões a favor dos sérvios da Bósnia, durante o conflito na ex-Jugoslávia, e contra a feminização dos nomes nos anos 90, valeram-lhe muitas críticas» («Um escritor inconformado e homem de causas», Diário de Notícias, 20.01.2011, p. 49). É isso que se pode ler aqui e ali, «farouchement opposé à la féminisation des noms de métiers». Dar-se-ia bem com a nossa «presidenta»…

[Post 4343]

3 comentários:

Anónimo disse...

É tão natural que um francês que conheça a sua língua (ignoro se era o caso do falecido: o francês dos textos memorialísticos de Guy Debord para cá é terra queimada para mim) se oponha à feminização dos nomes, como que um português que conheça a sua língua não se oponha à feminização dos nomes das profissões, - pela simples, meridiana e facilmente comprovável razão de que neste particular, como em muitos outros, a índole e génio dessas línguas vai em sentidos opostos.
- Montexto

Anónimo disse...

A índole vai para a direita e o génio para a esquerda? Ou... será ao contrário?

Boquifechei-me!

Anónimo disse...

Os morcegos não conseguem ver a luz: a culpa será do Sol?
Mantenham-se pois boquifechados. Mas nem isto é segurança de que não lhes saia asneira por todos os poros.
- Montexto