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Já há pessoas, compatriotas nossos, gente à primeira vista normal, que dizem e escrevem afoitamente «assumpção», autorizadas, julgam elas, pelo Acordo Ortográfico de 1990. É só mais um delírio. Não veio Gonçalves Viana acabar, em 1911!, com esta grafia? Está a par da «dição».
[Post 4483]
2 comentários:
Sem procurar mais, o próprio Priberam em linha traz «assumpção» como variante de «assunção».
Preocupante deveras, quanto a mim, é topar por exemplo na última tradução do Tao Te King, Relógio d’Água, todas as vezes que aparece, que são decerto mais de 100, «caracter» por «carácter» (já veio aqui à balha, se bem vos lembrardes), a designar no singular os sinais gráficos chineses, aberração que fere a sensibilidade de quem quer que guarde um módico de sentido da língua (o que está longe de ser o caso do tradutor, como se patenteia claramente em inúmeros passos e giros desta versão).
— Montexto
É. O Priberam já está costumizado às artes performativas.
Cumpts.
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