26.2.11

E/mas

Conjunções infelizes

      «Kilbourne, nascido a 10 de Julho de 1920 nos EUA, reformou-se com 80 anos, mas dedicou grande parte da vida profissional a estudar as doenças infecciosas» («Uma vida a desenvolver novas vacinas contra a gripe», H. R., Diário de Notícias, 26.02.2011, p. 57).
      O e pode ter valor adversativo; o mas nunca indica conexão ou adição.

[Post 4495]

1 comentário:

Anónimo disse...

A propósito de «mas», ordinariamente adversativo, aproveitemos para lembrar o seu valor concessivo com este passo de D. Francisco Manuel na Carta de Guia, Verbo, cap. XXXIX, p. 133: «Acabarei de falar do jogo com uma bem grande galantaria dum dos nossos cortesãos. Dizia este, que três bens desejava a seus inimigos para se ver vingado deles: pedir, mas que lhe dessem; pleitar, mas que vencessem; jogar, mas que ganhassem.»
— Montexto