12.3.11

«Sumô/sumo»

相撲 

      Ainda Jacques Chirac: «É um bon vivant, que aprecia a boa comida, o desporto (é conhecida a sua paixão pela modalidade do sumô), foi um feroz consumidor de cigarros e não se amedronta em dizer em público frases pouco simpáticas para países ou líderes políticos, como sucedeu durante o período da segunda guerra do Golfo» («Um presidente francês sem vergonha nem glória», Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias, 12.03.2011, p. 44).
      O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora só regista «sumo», a grafia mais habitual. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa por esse nome só conhece o líquido orgânico extraído ou libertado de uma matéria vegetal ou animal ou o cume, o cimo. É grafia preferencialmente brasileira, como judô, metrô, puré, bebê, canapê, bidê... Está registado com esta grafia no Dicionário Houaiss.


[Post 4555]

6 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, acrescente-se que, nessa acepção, o Aulete Digital só regista «sumô», e a 25.ª do Cândido ignora candidamente o assunto. Mais uma vez: oh dicionários da minha terra! (Novíssimo, nota bene: estou-me a boquiabrir e a azabumbar com os coisos, não os estou a chamar ou a invocar, hã? Já sabemos que a inteligência é limitada, e a tua é limitadíssima; mas vê lá: faz um esforço e não te confundas.)
— Montexto

Anónimo disse...

Por favor, não insista mais, Montexto. Poupe-nos. Na minha terra, chamamos a isto tentar tapar o sol com a peneira. Se eu fosse mesmo jovem, até poderia acreditar, só que já tenho uma idadezinha e não me deixo enganar com facilidade. Duvido que eu pudesse ser sua mãe, mas irmã ou prima, certamente que sim.

Anónimo disse...

Decididamente, é novíssimo ou novíssima: ainda não percebeu que sê-lo não depende da idade, é uma forma mentis, que se vai tornando hereditária, portanto cada vez mais difícil de contrastar e abluir. Hoje pode ser-se ginja no físico, e novíssimo no mental. Poupar estes tais, nunca! É um imperativo civilizacional.
— Mont.

Velhíssimo disse...

Não ligue, cara Anónima!
O Senhor Montexto tem uma fixação: tudo quanto ele não aceita é coisa de novos. E se não são novos é como se fossem.
Já aqui temos visto como um pessoa tão sábia e, por vezes tão certeira nos comentários que faz, é, ao mesmo tempo, afrontoso, agressivo, aviltante, blasfematório, depreciativo, desdenhoso, desfavorável, desonroso, difamatório, grosseiro, humilhante, ignominioso, infamante, injurioso, insolente, insultante, malcriado, ofensivo, oprobrioso, pejorativo, pesado, provocador, rebaixador, ultrajante, vergonhoso, vexatório.

Façamos um esforço para apenas falar aqui de coisas boas e más da língua pátria.

Anónimo disse...

Ora aqui temos um cidadão ou cidadã, ou seja lá o que for e de que outro sexo for, verdadeiramente crisóstomo e que não é nada do que acaba de recitar com a sua língua angélica. Mas é um gozo ver arejar assim o dicionário de sinónimos. Sus, boquinha de ouro, e nunca a linguinha te doa! Conta comigo para assanhar a tua protérvia e procacidade tão amiga do vocabulário.
— Montexto

Paulo Araujo disse...

Um pouco de sinonímia, muito de quase-sinonímia e um tanto de analogia / ideologia; tudo enriquece o vocabulário. E temperado com algum franciú, para a (in)devida (?) crítica.