Eis a pista
«João olhou subitamente para ela. Claro, Luzinha, um templo tinha de ter um sino. O templo pode ser um dos pontos-chave, um dos guias que conduzem ao tesouro» (A Aventura no Barco, Enid Blyton. Tradução de Maria Helena Mendes. Lisboa: Editora Meridiano, Limitada, 1969, p. 162).
Ora cá está uma das embirrações do revisor antibrasileiro, e com quanta razão, desta vez. Não imaginem no original qualquer key point, isso seria nimiamente bélico. O que se lê é «one of the clues». Não é tema novo, aqui: estou farto dos não-sei-quê-chave. E, como se vê, já em 1969 alguns tradutores eram dados a estas imperícias.
[Post 4569]
2 comentários:
"uma das pistas"?
"uma das dicas"?
«Ponto-chave», quando no original consta simplesmente «clue»? Como Conrad ainda há pouco compareceu neste blogue, e em matéria de exemplos de tradução parece que estacionámos no coração das trevas, continuamos a citá-lo: «The horror! The horror!»
— Montexto
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