Para quê?
Veritas era, na mitologia romana, a deusa da verdade, filha de Saturno e mãe da Virtude. Família distinta, esta. É também, e isto interessa mais ao caso, o lema da Universidade de Harvard. Ainda mais perto do que pretendo, é também um dos lemas da Ordo fratrum Praedicatorum — os Dominicanos. Ora, já aqui falei, a propósito da Caritas, do erro que é grafar palavras latinas com acentos. Anteontem, estive mesmo em frente do edifício da empresa proprietária do jornal A Guarda. E lá está: Véritas. Está mal.
Será que estamos perante a boa intenção de ajudar o leitor a pronunciar bem a palavra? Ainda assim, não deixa de ser um erro. E isto faz-me lembrar os tribunais gacaca, no Ruanda. São tribunais populares, que, em sessões semanais, julgam os responsáveis pelos massacres de 1994. Gacaca é uma palavra do kinyarwanda, a língua oficial do país, que se pronuncia «gachacha». Pois na imprensa de todo o mundo passou a grafar-se a palavra como «gachacha». Também está mal.
Veritas era, na mitologia romana, a deusa da verdade, filha de Saturno e mãe da Virtude. Família distinta, esta. É também, e isto interessa mais ao caso, o lema da Universidade de Harvard. Ainda mais perto do que pretendo, é também um dos lemas da Ordo fratrum Praedicatorum — os Dominicanos. Ora, já aqui falei, a propósito da Caritas, do erro que é grafar palavras latinas com acentos. Anteontem, estive mesmo em frente do edifício da empresa proprietária do jornal A Guarda. E lá está: Véritas. Está mal.
Será que estamos perante a boa intenção de ajudar o leitor a pronunciar bem a palavra? Ainda assim, não deixa de ser um erro. E isto faz-me lembrar os tribunais gacaca, no Ruanda. São tribunais populares, que, em sessões semanais, julgam os responsáveis pelos massacres de 1994. Gacaca é uma palavra do kinyarwanda, a língua oficial do país, que se pronuncia «gachacha». Pois na imprensa de todo o mundo passou a grafar-se a palavra como «gachacha». Também está mal.
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