Lei islâmica mutante
«Aproveitando o momento e o local, o mufti considerou que a actual crise financeira é uma consequência do “não respeito pela charia [lei islâmica]”» («Mufti saudita apela à luta contra o terror», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 8.12.2008, p. 28). «Esta ofensiva foi iniciada dois dias depois de os EUA terem criticado fortemente um acordo de cessar-fogo negociado em Fevereiro entre Islamabad e os rebeldes, ao abrigo do qual o Governo concedeu que os taliban aplicassem a lei islâmica (sharia) na região de Swat» («Exército paquistanês diz ter morto 160 rebeldes na ofensiva contra os taliban em Swat», Público, 9.05.2009, p. 14). E ainda há mais variantes, ah, sim. Até no sítio da Al Furqán, uma organização islâmica, que poderíamos supor mais permeável a formas menos portuguesas de dizer, se lê sempre Xaria. Como propus em relação a Shoah, mais valia grafar-se xariá, para reproduzir fielmente a forma como é pronunciada em árabe.
«Aproveitando o momento e o local, o mufti considerou que a actual crise financeira é uma consequência do “não respeito pela charia [lei islâmica]”» («Mufti saudita apela à luta contra o terror», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 8.12.2008, p. 28). «Esta ofensiva foi iniciada dois dias depois de os EUA terem criticado fortemente um acordo de cessar-fogo negociado em Fevereiro entre Islamabad e os rebeldes, ao abrigo do qual o Governo concedeu que os taliban aplicassem a lei islâmica (sharia) na região de Swat» («Exército paquistanês diz ter morto 160 rebeldes na ofensiva contra os taliban em Swat», Público, 9.05.2009, p. 14). E ainda há mais variantes, ah, sim. Até no sítio da Al Furqán, uma organização islâmica, que poderíamos supor mais permeável a formas menos portuguesas de dizer, se lê sempre Xaria. Como propus em relação a Shoah, mais valia grafar-se xariá, para reproduzir fielmente a forma como é pronunciada em árabe.
Actualização em 21.07.2009
Vejam como no Diário de Notícias ainda andam a ensaiar a melhor forma de grafar o vocábulo: «Um eventual regresso ao país teria como resultado ser acusada de adultério, logo, ser condenada à flagelação e à morte por lapidação, de acordo com a Charia (lei islâmica)» («Londres dá asilo a princesa saudita», L. R., Diário de Notícias, 21.07.2009, p. 25).
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