Não é assim?
Já aqui dei conta, várias vezes, dos erros em séries infantis e programas de animação. Ultimamente, tornou-se-me evidente um facto: já ninguém pergunta, como qualquer português medianamente alfabetizado fazia outrora, se «está bem» ou «não é assim», mas se está «certo», tradução atamancada do «right» inglês. Nas dobragens de desenhos animados, ouve-se todos os dias. De maneira que, se não estamos todos, como o provedor do Público, risivelmente, queria, a dizer OK, não andamos longe disso. Ainda ontem estive toda a manhã com 30 crianças e ouvi várias vezes o «certo?». Daqui a pouco mais de uma dúzia de anos, alguns deles poderão ser professores, e o que vão ensinar?
Já aqui dei conta, várias vezes, dos erros em séries infantis e programas de animação. Ultimamente, tornou-se-me evidente um facto: já ninguém pergunta, como qualquer português medianamente alfabetizado fazia outrora, se «está bem» ou «não é assim», mas se está «certo», tradução atamancada do «right» inglês. Nas dobragens de desenhos animados, ouve-se todos os dias. De maneira que, se não estamos todos, como o provedor do Público, risivelmente, queria, a dizer OK, não andamos longe disso. Ainda ontem estive toda a manhã com 30 crianças e ouvi várias vezes o «certo?». Daqui a pouco mais de uma dúzia de anos, alguns deles poderão ser professores, e o que vão ensinar?
1 comentário:
Acrescente o "basicamente" a este tipo de erros que aponta. Parece que saiu dos filmes americanos pela mão dos tradutores, mas também já anda por aí, pelo cotidiano.
«Basicamente», é de se ficar mal disposto.
MFCR
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