Aplaudo a opção
Sim, tem de se ser coerente até ao fim: «Todos os meios operacionais disponíveis foram mobilizados e, no hospital militar de Penteli, na área metropolitana de Atenas, os doentes foram transferidos por precaução, tendo as autoridades anunciado que vários navios da guarda-costeira estavam prontos a participar em operações de evacuação» («Mar de chamas ameaça Atenas», Paulo Madeira, Correio da Manhã, 24.08.2009, p. 28). Se se escreve guarda-costas, porque se continua a escrever e a registar nos dicionários guarda costeira?
Sim, tem de se ser coerente até ao fim: «Todos os meios operacionais disponíveis foram mobilizados e, no hospital militar de Penteli, na área metropolitana de Atenas, os doentes foram transferidos por precaução, tendo as autoridades anunciado que vários navios da guarda-costeira estavam prontos a participar em operações de evacuação» («Mar de chamas ameaça Atenas», Paulo Madeira, Correio da Manhã, 24.08.2009, p. 28). Se se escreve guarda-costas, porque se continua a escrever e a registar nos dicionários guarda costeira?
1 comentário:
Com base no V. O. da L. P., de F. Rebelo Gonçalves, Coimbra Ed., 1966
(onde temos
guarda-fiscal,
guarda-florestal,
guarda-marinha,
guarda-municipal,
guarda-republicano,
mas também
guarda pretoriana,
guarda avançada)
parece intuir-se que a hifenização ocorre quando nos referimos a elementos pessoais de cada uma das instituições, sendo a designação destas não hifenizado:
Guarda Fiscal,
Guarda Florestal,
Guarda Municipal,
Guarda Republicana (ou Guarda Nacional Republicana).
A aceitar isso, teríamos «Guarda Costeira» para o serviço institucional e «guarda-costeiro», «guardas-costeiros» para os seus agentes pessoais.
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