Numa notícia («Um país unido parou para rezar e chorar os seus mortos», assinada pela jornalista Maria João Guimarães) publicada hoje no jornal Público, a propósito da morte do presidente polaco, lê-se: «Varsóvia transformou-se numa gigantesca igreja, com flores e velas, num sofrimento consensual por uma figura controversa». Sofrimento consensual — como se a dor moral fosse algo de voluntário a respeito da qual pudéssemos fazer pactos e negociar. Vá lá, agora vamos todos ter pena. Os jornalistas relêem o que escrevem? Os revisores relêem o que revêem?
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