16.5.10

Aportuguesamento: «clíper»

Destoa


      «Nos anos vinte e trinta, o meu avô, advogado em Birmingham, era dono de um barco de uma beleza lendária. Era um caíque, com proa de clipper, construído em Fowey, na Cornualha, em 1898, e outrora aparelhado como um cúter» (O Que Faço Eu Aqui?, Bruce Chatwin. Tradução de José Luís Luna e revisão de Carlos Pinheiro. Lisboa: Quetzal Editores, 2009, p. 19).
      Nem sempre se percebe o critério dos tradutores. Ao lado de caíque e cúter, os dicionários gerais da língua registam igualmente clíper, tão afeiçoável ao português como «cúter».

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