«No dia em que foi lançado, os controladores aéreos franceses entraram em greve e eu tive de atravessar a Mancha em hydrofoil» (O Que Faço Eu Aqui?, Bruce Chatwin. Tradução de José Luís Luna e revisão de Carlos Pinheiro. Lisboa: Quetzal Editores, 2009, p. 77).
Intraduzível? Talvez, mas aportuguesável. O Dicionário Inglês-Português Michaelis regista no respectivo verbete: «1. plano em casco de lancha que a ergue fora d’água para maior velocidade. 2. barco que se movimenta acima da superfície da água por meio de hidrofólios». O Dicionário Houaiss faz algo semelhante: depois de definir o hidrofólio como «cada uma das aletas presas no casco de algumas embarcações e que as fazem planar na superfície da água quando alcançam certa velocidade», regista a acepção que nos interessa: «nome genérico de embarcação que dispõe dessa aleta».
[Post 3463]
1 comentário:
Que aqui no Rio, na travessia Rio-Niteroi, usam do mesmo cais em que desembarcou D. João VI. Usamos comumente a designação 'aerobarco'(v. Houaiss).
Enviar um comentário