11.6.10

Termos do direito

Revisão jurídica


      Há erros que vêm desde que se traduz e a que não escapam nem os melhores tradutores, pelo menos no início da sua actividade. Norman Wyngold é banqueiro. Fernanda Pinto Rodrigues não tem dúvidas sobre o começo de vida do magnata: «Começara a sua vida como solicitador e, por isso, o aposento estava cheio de volumes tratando de assuntos legais» (Isabela, Ethel M. Dell. Tradução de Fernanda Rodrigues. Lisboa: Editorial Minerva, s/d, p. 21). Solicitor, ou seja, advogado. E mais à frente: «— Meu amor, mas eu conto-te tudo... tudo quanto sei — prometeu Lady Varleigh, lutando com certa relutância. — Quando aqui cheguei já sabia que qualquer coisa não corria bem, pois Sir Philip ouvira certos rumores acerca do Banco. Alguém espalhara que não estava solvente... mas agora soubemos o pior: o Banco de teu pai fechou esta tarde e... aqueles homens... vinham com um... mandato de captura!» (idem, ibidem, p. 91). E para terminar ainda com uma questão relativa ao direito, um termo rarissimamente usado: «— Temo que seja essa a situação exacta — concordou o legista, fazendo uma vénia profunda. — Por outro lado, o dinheiro que passou para seu nome no dia da sua maioridade é, suponho, claramente seu, embora deva haver qualquer coisa com os direitos de transmissão. Esse dinheiro estava separado de todo o resto e não tinha relação alguma... bem... não tinha relação alguma com as infelizes transacções recentes» (idem, ibidem, p. 119).

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