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Não escreva assim
«Não vale a pena reforçar o coro dos lamentos. Os carpideiras (não é gralha, não) disso se encarregam», escreve Ana Benavente na edição de hoje do Público («Três ou quatro coisas sobre o país actual», Público, 14.10.2010, p. 39). Não é gralha, não — é erro. Julgo vislumbrar ali uma intenção jocosa, mas não deixa de ser erro. «Carpideira» é do género feminino. Bem, parece que também há agora homens que pranteiam, a troco de dinheiro, os mortos durante os funerais. Antes eram só mulheres. (A propósito: se não temos, tirante corpoferário, vocábulo correspondente a pallbearer, a língua inglesa não tem equivalente para «carpideira». Dizem o quê? Hired mourner?) (Obrigado a R. A. pela indicação do texto do Público.)
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2 comentários:
O Babylon propõe "weeper" para "carpideira"... Acha que serve?
O Im Translator do google e o Webster's bilingue diz "professional mourner".
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