«Os objectos, “ilegalmente exportados”, segundo Zahi Zawass, deram entrada na colecção do museu nas décadas de 30 e 40 do século passado, após o final das excavações no túmulo do faraó, iniciadas em 1922 pelo britânico Howard Carter. Entre os 19 itens, conta-se uma estatueta de um cão de bronze e uma esfinge de lápis-lazuli (uma rocha azul utilizada pelos antigos egípcios para esculpir elementos decorativos), que, estimam os investigadores do museu, faria parte de uma pulseira. Thomas Campbell, do Metropolitan, declarou em comunicado (emitido na semana passada) que “os objectos nunca deveriam ter saído do Egipto”. Na verdade, foi esse o argumento evocado pelas autoridades egípcias, visto que, segundo os termos em que foi realizada a excavação do túmulo (sob orientação britânica), os conteúdos do mesmo deveriam ter ficado em território egípcio» («O Metropolitan vai repatriar espólio egípcio», Alexandre Elias, Diário de Notícias, 12.11.2010, p. 47).
Ora digam-me lá se escrever assim, com os pés, não deixa os leitores, que não sabem muito, a saber ainda menos. E digam-me igualmente se acham aceitável que um jornalista escreva desta maneira.
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2 comentários:
Juntando traduções do google, que servem apenas para ter uma noção do contexto com a escrita com os pés (mas sem descalçar as meias), obtêm-se exemplares como este...
Pelos modos, vale tudo. «É fartar, vilanagem», para usar as palavras imortais do conde de Avranches.
- Montexto
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