Peter McIntyre, Churchill in Siren Suit, August 1942. Imagem daqui
«Já Churchill, com o seu siren suit disforme, a sua cartola engraçada e o inconfundível charuto encravado entre os dedos moles, tinha um ar muito pouco heróico» (Uma Introdução à Vida de Churchill, John Keegan. Tradução de Jorge Palinhos e revisão de Paulo Salgado Moreira. Lisboa: Tinta-da-China, 2007, p. 9). Sim, intraduzível. Tanto que o tradutor se viu obrigado a usar a expressão e a explicá-la em nota de rodapé: «O siren suit era um fato-macaco especial de lã azul, com um fecho de correr frontal e um cinto, que Churchill ajudou a popularizar durante a Segunda Guerra Mundial e cujo propósito era poder ser vestido rapidamente e manter o seu utilizador quente em caso de bombardeamentos alemães (n. do t.).»
[Post 4093]
4 comentários:
Porque não "fato de macaco"?
Ou «macacão»?
MFCR
Também me parece que essa expressão faria o servicinho. Haja um grão de ousadia nestas coisas. Mas, como por uma vez sem exemplo concordo com o palpite do leitor ou leitora R.A., devo estar enganado...
- Montexto
Ora aí está uma confirmação: leio em Winston Churchill pela Sua Neta Celia Sandys, da Alêtheia Editores, 2006, p. 101, referindo-se à tal fatiota do avô: «Churchill começou a usar estes fatos-macacos de uma só peça durante a década de 1930. Tinha-os das mais diversas cores e tecidos. Foi ele que introduziu a moda na Grã-Bretanha.»
Donde parece que se coligirá que uma vez por outra toda a gente pode atinar, até o leitor ou leitora R.A.
— Montexto
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