6.2.11

Como se escreve nos jornais

Inacreditável... ou quase


      «No entanto, os seus hábitos [do arminho] esquivos e a falta de estudos aprofundados sobre este animal não permitem haver dados concretos sobre sua densidade populacional em solo nacional, mas estimando-se, apesar de tudo, que não exista um grande número de exemplares no estado selvagem» («O sobrevivente da cobiça real e exterminador natural», José Pedro Gomes, Diário de Notícias, 6.02.2011, p. 42).
      Há quem escreva quase tão mal — mas não é jornalista.

[Post 4402]

2 comentários:

Francisco Agarez disse...

A propósito de escrever mal, sugiro a leitura de um artigo que vem no Público de hoje (p. 33), pela pena de um senhor que é presidente do Turismo do Alentejo. Veja-se só este antetítulo: "Portugal tem que ser fortemente agressivo, promocionalmente, sendo isso não apenas um desiderato, mas uma obrigação". É dose!

Anónimo disse...

Texto derreadinho de todo o do DN. Lá está o infalível gerúndio, pau para toda a colher, segundo o livro de estilo («estilo» é força de expressão) dos novíssimos, verdadeira gente feliz - e sem lágrimas...
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