Decida-se
«A equipa, que foi coordenada por Alexandra Houssaye, do Museu de História Natural de Paris, contou também com a colaboração de investigadores do sincrotrão europeu, o European Sychrotron Radiation Facility, instalado em Grenoble, onde as imagens de raios X foram realizadas, e do Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha, onde as imagens foram estudadas» («Cobras primitivas tinham pernas», Filomena Naves, Diário de Notícias, 9.02.2011, p. 31).
Antecipei-me em meses, peço desculpa: eu já tinha dito à minha filha que dantes as cobras tinham pernas. (Espero que não me escorracem da comunidade científica.) Agora aquela equipa veio demonstrá-lo. Bem, mas isso agora não interessa. Parece-me que a jornalista se enganou: Alexandra Houssaye é do National Museum of Natural History. Ah, não é essa a regra, escrever tudo em inglês? Não? Sendo assim, melhor se diria que a outra instituição era o Instituto de Tecnologia de Karlsruhe. Ou, então, tudo nas respectivas línguas: Muséum National d’Histoire Naturelle e Karlsruher Institut für Technologie.
[Post 4419]
2 comentários:
Quem dos novíssimos coerência esperar, de muita paciência se deve armar: é ditado dos tempos modernos.
- Montexto
Por exemplo: «A canção diz também para que a geração mais velha se preocupe com as novas gerações que, coitadas», etc., escreve F. J. Viegas na crónica de hoje (mais uma vez: «Tu quoque, brutus...»).
Então eu de mim digo que revejam a regência do verbo dizer em textos honrados.
- Mont.
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