É triste
«“O que queres ser?” É daquelas clássicas de conversa com miúdos. Perguntamos mal percebemos que são capazes de entender a pergunta. Sabemos que vai sair qualquer coisa como bombeiro, polícia, cowboy, astronauta, condutor de automóveis ou tratador de animais, cientista ou veterinário, conforme a brincadeira que estiver no auge ou a série na berra (OK: isto se calhar era dantes, agora é mais top model, cantor, estilista, actor de novelas ou profiler)» («Ser o quê», Fernanda Câncio, Notícias Magazine, 6.02.2011, p. 24).
Deve ser triste ter uma profissão para a qual só há designação inglesa. Não me conformo com profiler, mas eis que estou agora precisamente com uma obra, e o vocábulo campeia por ali. Perfilista?, pergunto de novo.
[Post 4407]
12 comentários:
E o que dizer do caubói, já há tanto tempo aportuguesado por aqui? Quanto a perfilista, acho que pode ser.
Por que não?
«Audácia, mais audácia, sempre audácia», também nestas batalhas incruentas.
- Montexto
Pode ser "psicólogo"?
E porque não perfilador, se a sua profissão é fazer (traçar) perfis?
Eu gostava de ter sido campino...
Cumpts.
Os Espanhóis usam o vocábulo perfilador.
E os franceses profileur
E o que faz, na prática, o perfilador, ou perfilista, ou "profiler", para ser citado entre as profissões desejáveis do momento?
Perfilista, perfilante, perfilador, - como vos aprouver: com qualquer deles ficará a língua mais perfilada do que com a ingresia estreme.
- Mont.
Pois ê' gostava de ter sido campino, que é o que dizem os amaricanos q'ando nã' sabem dizer càbói.
Cumpts.
Grande Bic!
Mas eu diria antes que «cowboy» é com o que se governam os amaricanos quando não sabem dizer «campino».
- Mont.
Grande Bic!
Mas eu diria antes que «cowboy» é com o que se governam os amaricanos quando não sabem dizer «campino».
- Mont.
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