Nem raça
«She went to the open door and stood in it and looked out among the tomato vines and ‘jimpson’ weeds that constituted the garden. No Tom.» Sim, uma frase de As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain. Vejam agora como Berta Mendes (As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain. Lisboa: Editorial Inquérito, 1944, p. 14) traduziu aquele simples «no»: «Dirigiu-se à porta, que estava aberta, e aí ficou a olhar por entre os tomateiros e as ervas do jardim. Nem raça de Tom.» Gostam? «Nem raça de Tom.» Isto é, nem rasto, nem sinal.
Ah, e não há pretos na tradução, só um pretinho (small colored boy), o Jim. Há, isso sim, negros.
Ah, e não há pretos na tradução, só um pretinho (small colored boy), o Jim. Há, isso sim, negros.
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4 comentários:
«Dizer asneiras» (última crónica de Alberto Gonçalves em linha), se bem que se agravou ultimamente, já vem de longe...
- Montexto
O caro Monexto obriga a um desvio pelo Google para localizarmos as suas sugestões. Far-nos-ia mais felizes se desse logo a URL da coisa.
Mas valem sempre a pena, essas suas dicas. Esta então, de ontem, é impagável.
Ouçam, ouçam. E leiam. Aqui:
http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/Dizer-asneiras.aspx
Obrigado, Montexto.
Já agora, Venâncio, do cínico Gonçalves não perca, por quem é, a crónica «Rui Pedro Soares explica tudo».
Por mais anos que viva, nunca jamais se me há-de esquecer. Proponho que se crie um provérbio do género: explicar tudo como o Rui Pedro; ou: uma explicação à Rui Pedro.
- Mont.
Foi fácil de achar. Achei-o tão interessante que o trasladei para o blogo.
Obrigado!
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