Não só
Quanto a dicionários, também podemos falar de novíssimos. Ora vejam: para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, «neveiro» é o «vendedor de sorvetes»! Mesmo o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora não andou bem, apesar de registar que é o «fabricante ou vendedor de gelo ou sorvetes; sorveteiro». E a neve? Consultem o Aulete.
«Desconhecido para a maioria dos portugueses, aquele engenho teve construção iniciada em 1741, destinado a fornecer gelo a Lisboa, a comerciantes e hospitais, e à casa real, apreciadora de gelados e bebidas frias, hábitos que terão sido introduzidos na corte por Filipe II. O empreendimento é atribuído a Trófimo Paillete, João Rosa e Pedro Francaleza, e era operado por dezenas de neveiros de Pragança, a localidade que lhe fica mais próxima, no concelho do Cadaval, não distante do Tejo e a cerca de 50 quilómetros de Lisboa» («A história do gelo que arrefecia Lisboa está pronta a ser contada», Carlos Filipe, Público, 28.03.2011, p. 21).
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