15.2.10

Confusões: «extracto» e «estrato» II

Substância extraída de outra


      O jornal i propôs-se, através de um texto do jornalista Luís Leal Miranda, dizer-nos «Tudo o que precisa de saber sobre Tchekov em 5 minutos». Se o leitor fica a conhecer mais sobre este autor russo, também corre o risco de desaprender alguma coisa sobre a língua portuguesa. Leiam: «A profissão de médico foi o ganha-pão do escritor durante toda a sua vida. Nem quando as suas peças eram aplaudidas pela Rússia Tchekov deixou de exercer. A profissão permitiu-lhe viajar e conhecer gente de vários extractos sociais, que o ajudaria a compor personagens. Esta formação não o impediu, no entanto, de sucumbir à tuberculose, a mesma doença que lhe levara o irmão» (28.1.2010, p. 42). Nada de novo, para nem por isso menos lamentável, esta confusão entre extracto e estrato.

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