Em toda a parte há ignorantes, e por vezes são ministros. Em Espanha, a ministra da Igualdade, Bibiana Aído, falou certa vez, e defendeu depois a calinada, em «miembros y miembras de la comisión» (de que aqui demos conta), e insiste em usar o feminino de «jóven», que não existe e é uma aberração, «jóvena». Temos cá algo semelhante, e até trazido por espanhóis. Para agravar, nos últimos tempos, aqui como em Espanha, a imprensa tem dado eco de algo a que chamam «violência de género». Agora só falta falarem do sexo das palavras.
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2 comentários:
Eu me pergunto: para que serve um Ministério da Igualdade?
Há muito que apontei a um amigo a ditadura da gramática, mormente a tirania e predominância do género masculino, ainda quando em franca ou absoluta minoria dos seus representantes, como mais uma e boa «causa fracturante» por que lutar em futuras manifestações e comícios em prol de uma vida e sociedade sempre mais igualitária.
Em Espanha, Arturo Pérez-Reverte já se adiantou, tendo vindo a esgalhar crónicas muito pertinentes sobre questão de tanto momento.
- Montexto
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